SINDIPI |Notícias |/Publicado em 11/11/2016
Nos últimos 10 anos, o pedido para colocar nas embalagens de peixe o peso líquido (com glaze) e o peso drenado (sem glaze) do pescado congelado comercializado no país, tem sido pauta em diversas reuniões, audiências públicas e documentos emitidos pelo Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região – SINDIPI. Nesta quinta-feira (10), o tema voltou à mesa de debates, desta vez com a participação do Diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Raimundo Alvez Rezende. O representante do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, esteve em Itajaí acompanhado da presidente do Instituto de Metrologia de Santa Catarina – IMETRO, Elizabete Luiza Fernandes Baesso para uma reunião com representantes do setor pesqueiro da região.
Durante a reunião, o setor produtivo teve a chance de mostrar ao representante do INMETRO o potencial da indústria catarinense e a necessidade das mudanças nesta regulamentação, que vai garantir ao consumidor o direito de saber o que realmente está levando para casa. O encontro realizado na sede do SINDIPI contou com a participação de representantes das indústrias, secretaria da pesca de Itajaí, membros da Federação das Indústrias de Santa Catarina – FIESC e integrantes do sindicato, entre eles o assessor técnico e representante da Câmara da Indústria, Estevam Martins e Manoel Domingos Corrêa, representando o presidente da entidade, Jorge Neves.
Raimundo Alvez Rezende se comprometeu com o setor em levar para a presidência do INMETRO o pedido das indústrias e lembrou que a situação já se repetiu no passado. “ Este mesmo problema já aconteceu quando os alimentos vieram em conserva. Eu me lembro que participei da revisão da legislação de sardinha em lata, por exemplo. É muito semelhante a tratativa e eu particularmente, inclusive como consumidor, percebo que a reivindicação é procedente e merece uma resposta no prazo mais breve possível, finalizou o diretor de metrologia”. Ainda de acordo com Raimundo Alvez, a definição do prazo para uma resposta positiva ou negativa não depende apenas do trabalho do Instituto de Metrologia, já que o debate envolve outros ministérios, por isso, a definição de uma data não foi anunciada na reunião desta quinta.
As reivindicações foram oficializadas em um documento entregue pela presidente do IMETRO de Santa Catarina e tem como base o resultado de uma reunião que aconteceu na FIESC no mês de outubro. Na oportunidade, o setor pesqueiro apresentou as mesmas argumentações ao órgão catarinense e a Federação das Indústrias produziu um documento que foi protocolado no IMETRO aqui do Estado e entregue nesta quinta-feira, ao diretor Raimundo Alvez.
Logo após a reunião no SINDIPI, a comitiva visitou a Univali e no período da tarde realizou uma visita técnica em uma indústria de pescado de Itajaí, responsável pela geração de 600 empregos diretos.